Dirigente angolano gaba ter fortuna perto de um bilhão de dólares
Posted: by Revista Mangop in Labels: News
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Londres - São atribuídas a um dirigente angolano, Joaquim Sebastião que no governo responde pelo Instituto Nacional de Estradas de Angola (INEA) de que é director-geral, desabafos segundo a qual o valor do seu dinheiro esta próximo/perto de 1 bilhão de dólares (Faltam lhe menos ou cerca de USD 300 milhões para ai chegar). A sua revelação, feita em círculos privados, é segundo apurações habilitadas, entendida como um “mero” charme destinado a causar impressão aos que lhe são próximos.
O INEA é conhecido como uma das instituições publicas que mais consume ao orçamento geral do Estado (OGE) devido ao trabalho de reparação de estradas em todo o país. Os valores das obras em que esta instituição esta envolvida esta na casa dos milhões, ao que permite os seus responsáveis envolverem-se em esquemas/comissões.
Em finais de 2006, o INEA esteve envolvido na reparação de 307 quilómetros do troço rodoviário Benguela/Lubango, e os custos ficaram perto de 184 milhões de dólares. Meses antes foi reabilitado 238 KM do troço Huambo/Benguela e as obras custaram 128 milhões de euro.
- Em Março de 2007, o governo brasileiro emprestou USD 1 bilhão para que as autoridades angolanas através do INEA investissem na reabilitação da rede viária de Luanda, num prazo de 12 meses. No ano a seguir, o INEA começou a reparar o troço Menongue/Caiundo, na província do Kuando Kubango, com o prazo de 18 meses de execução
Face ao volume de tarefa e valores monetários que o INEA acarreta, os seus directores são visto como personalidades que encaram o trabalho como uma oportunidade de facturação tendo em conta a realidade angolana. Joaquim Sebastião, o seu director geral é um jovem formado em engenharia. Foi colocado ao posto sob patrocínio do Ex - Ministro das Obras Públicas, Higino Carneiro que o recuperou na província do Kuanza-Sul onde era governador e "Quim" Sebastião assistente do seu staff. Mais tarde, Joaquim Sebastião virou as costas ao general e se alinhou a Zenú dos Santos.
Joaquim Sebastião e os seus adjuntos ganharam em, em meios da elite em Luanda, a fama de figuras extravagantes que “muito gastam”. Logo após a passagem de ano, um dos directores do INEA que responde pela área técnica deslocou-se a ilha do Mussulo em Luanda ao qual foi visto a exibir cerca de 300 mil dólares para os gastos do seu fim de semana. Teria dito aos amigos que desejava comprar naquele momento um barco. A sua pretensão foi mais vista como um acto de exibição para mostrar poder. (Não há no mussolo standard de venda de barco).
Hélder José, um arquitecto angolano que responde pelo Instituto de Planeamento e Gestão Urbana de Luanda (Órgão afecto ao GPL) tem o seu nome associado a um esquema de suborno decorrente ao complemento de documentos que atestam ao direito de superfície de terra. O referido documento, trás a sua assinatura e a do titular do GPL. Há empresários que reclamam por estarem sujeitos a pagar junto os canais, Hélder José, a quantia de USD 100 mil para ter a sua assinatura para legalização de terrenos, para construção de condomínios, avaliados em mais de 20 milhões de dólares. O seu atribuído esquema sabota/dificulta a promessa das autoridades angolanas em construir mais de um milhão de casas em todo o país.